Olá amigos do Papo de Boteco, hoje iremos debater aqui no Blog um assunto bastante polêmico, a Legalização ou não das Drogas. Os prós e contra desse terrível mal que atinge não só a nossa juventude mas sim toda a sociedade brasileira.
Drogas é um assunto polêmico em qualquer situação não é verdade? Pois divide opiniões. A tendência maior é sempre enfatizar os perigos, como por ex a violência, vulnerabilidade para doenças, marginalização, uso e abuso e por ai vai.
Tentaremos mostrar alguns pontos positivos e/ou negativos da legalização. Com a droga legalizada, o consumidor teria mas segurança na aquisição da droga, vez que adquiriria a mesma em mercados e lojas autorizadas, a exemplo da bebida e do cigarro hoje, sem precisar deslocar-se até as “bocas de fumo”, deixando assim, de serem vítimas de balas perdidas ou mesmo das intencionais, quando confundidos por policiais como sendo traficantes.
Minha visão: Sou a favor da legalização. Mais do jeito que acontece em Amsterdã, na Holanda. Li há alguns meses atrás que o nível de criminalidade lá caiu assustadoramente, pois o tráfico de drogas praticamente deixou de existir. É claro que para legalizar aqui em nosso país tem que haver mudanças no judiciário brasileiro, inclusive, com a criação de lugares específicos para o consumo de entorpecentes, e evitar por ex que essas pessoas façam o uso em locais públicos por ex.
Estima-se que 210 milhões de pessoas, ou cinco em cada 100 adultos, usaram algum tipo de droga ilícita nos últimos doze meses. A proporção mantém-se inalterada desde a década passada. Apenas um em cada oito usuários é dependente, como foi o argentino Maradona – os demais são consumidores ocasionais, a exemplo do nadador americano Michael Phelps. Mesmo diante de inegável derrota da meta anterior, o encontro de Viena decidiu-se por mais uma década de "guerra às drogas" – desta vez, articulada com programas assistenciais, como a distribuição de seringas para viciados em heroína. A novidade, ironicamente, ficou por conta de uma proposta antiga – que o falecido Nobel de Economia Milton Friedman já defendia na década de 70 –, mas que nunca antes tivera tantas adesões: a legalização das drogas.
É bom deixar claro: a ONU não chegou nem perto de liberar as drogas. O que houve foram vozes isoladas, mas num coro crescente, que sugeriram que essa opção fosse incluída no debate. Os defensores, entre os quais está o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, argumentam que as drogas devem ser tratadas como uma questão de saúde pública. Seus usuários são doentes, e não criminosos, e devem ser atendidos por serviços assistenciais com o intuito de reduzir os riscos a que estão expostos, como overdose, aids e outras doenças. Os governos poderiam taxar e regulamentar o comércio de drogas, tirando-o das mãos dos traficantes e diminuindo a violência associada à disputa por mercados consumidores. Com esse dinheiro, financiariam programas de tratamento de dependentes e educariam seus cidadãos sobre os malefícios dos entorpecentes.
Hoje, o álcool e o cigarro são drogas liberadas. Cigarro mata! Álcool, também. O álcool é talvez, o maior responsável por destruição de vidas, principalmente no trânsito e, no entanto é legal. Vale ressaltar que o uso de drogas continuará acontecendo, sejam elas legalizadas ou não. A questão quanto à legalização é: Deve-se, realmente, legalizar? O Brasil está preparado para a legalização?Esta é a solução? A população do Brasil não seria tal qual uma criança imatura para absorver a legalização do uso de drogas?
Quais seriam as conseqüências dessa legalização num país como o Brasil, onde boa parte da população é mal educada e desinformada? Ao legalizar as drogas, com o intuito de também reduzir a violência, não estaríamos somente mudando o curso do rio? Qual seria a reação dos traficantes, com a perda do seu objeto de comércio e manutenção do status quo? Ao deixarem de ganhar dinheiro com o tráfico, muito possivelmente passariam a seqüestrar mais, roubar mais e matar mais, e, assim procedendo agravaria a violência.
Temos consciência de que a discussão, na tentativa de se chegar a um consenso, é árdua, posto que a subjetividade é um componente muito forte em razão de que ela é construída de processos e formas de organização dentro de uma cultura que se constitui também em suas relações sociais e pode confundir-se com a própria historia da droga.
Mais: Quando falamos em cultura surge um complexo padrão de comportamentos, de crenças nas instituições, etc. Como saber que comportamentos surgirão após a legalização? Legalizar seria certeza de manutenção da ordem? Evitaria o abuso do uso? As doenças, decorrentes do uso de drogas, seriam mais facilmente tratadas? Minoraria a violência e a conseqüente redução de crimes? Interessa ao Estado legalizar as drogas?
Fontes: arquivoetc.blogspot.com
revistaepoca.globo.com
Então, qual a sua opinião. Você é a favor ou contra a legalização das Drogas? E porque? Deixe o seu comentário.