quarta-feira, 24 de março de 2010

Drogas: Você é a favor da LEGALIZAÇÃO?

Por Bruno Rangel

Olá amigos do Papo de Boteco, hoje iremos debater aqui no Blog um assunto bastante polêmico, a Legalização ou não das Drogas. Os prós e contra desse terrível mal que atinge não só a nossa juventude mas sim toda a sociedade brasileira.

Drogas é um assunto polêmico em qualquer situação não é verdade? Pois divide opiniões. A tendência maior é sempre enfatizar os perigos, como por ex a violência, vulnerabilidade para doenças, marginalização, uso e abuso e por ai vai.

Tentaremos mostrar alguns pontos positivos e/ou negativos da legalização. Com a droga legalizada, o consumidor teria mas segurança na aquisição da droga, vez que adquiriria a mesma em mercados e lojas autorizadas, a exemplo da bebida e do cigarro hoje, sem precisar deslocar-se até as “bocas de fumo”, deixando assim, de serem vítimas de balas perdidas ou mesmo das intencionais, quando confundidos por policiais como sendo traficantes.

Minha visão: Sou a favor da legalização. Mais do jeito que acontece em Amsterdã, na Holanda. Li há alguns meses atrás que o nível de criminalidade lá caiu assustadoramente, pois o tráfico de drogas praticamente deixou de existir. É claro que para legalizar aqui em nosso país tem que haver mudanças no judiciário brasileiro, inclusive, com a criação de lugares específicos para o consumo de entorpecentes, e evitar por ex que essas pessoas façam o uso em locais públicos por ex.

É HORA DE LEGALIZAR?

Há um século, a comunidade internacional reuniu-se em Xangai para dar um basta à primeira crise de saúde pública provocada pelo consumo de droga: a epidemia de ópio na China. O país produzia 35 000 toneladas anuais, quatro vezes a produção mundial atual, para atender os viciados – 25% da população. Desde então, o ópio perdeu popularidade – embora ainda seja consumido em grande quantidade na Ásia. Nas décadas seguintes, outras drogas, como maconha, cocaína e ecstasy, foram adicionadas à lista das substâncias proibidas. Em comum, elas têm o poder de causar dependência e efeitos devastadores para o organismo humano. Na semana passada, uma reunião da Comissão de Entorpecentes da ONU em Viena, na Áustria, definiu os princípios da política antidrogas internacional para os próximos dez anos. O impressionante não é o plano para o futuro, mas o balanço da última década. A tentativa de criar "um mundo livre de drogas", proposta na reunião da ONU de 1998, foi um fracasso.

Estima-se que 210 milhões de pessoas, ou cinco em cada 100 adultos, usaram algum tipo de droga ilícita nos últimos doze meses. A proporção mantém-se inalterada desde a década passada. Apenas um em cada oito usuários é dependente, como foi o argentino Maradona – os demais são consumidores ocasionais, a exemplo do nadador americano Michael Phelps. Mesmo diante de inegável derrota da meta anterior, o encontro de Viena decidiu-se por mais uma década de "guerra às drogas" – desta vez, articulada com programas assistenciais, como a distribuição de seringas para viciados em heroína. A novidade, ironicamente, ficou por conta de uma proposta antiga – que o falecido Nobel de Economia Milton Friedman já defendia na década de 70 –, mas que nunca antes tivera tantas adesões: a legalização das drogas.


É bom deixar claro: a ONU não chegou nem perto de liberar as drogas. O que houve foram vozes isoladas, mas num coro crescente, que sugeriram que essa opção fosse incluída no debate. Os defensores, entre os quais está o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, argumentam que as drogas devem ser tratadas como uma questão de saúde pública. Seus usuários são doentes, e não criminosos, e devem ser atendidos por serviços assistenciais com o intuito de reduzir os riscos a que estão expostos, como overdose, aids e outras doenças. Os governos poderiam taxar e regulamentar o comércio de drogas, tirando-o das mãos dos traficantes e diminuindo a violência associada à disputa por mercados consumidores. Com esse dinheiro, financiariam programas de tratamento de dependentes e educariam seus cidadãos sobre os malefícios dos entorpecentes.

Hoje, o álcool e o cigarro são drogas liberadas. Cigarro mata! Álcool, também. O álcool é talvez, o maior responsável por destruição de vidas, principalmente no trânsito e, no entanto é legal. Vale ressaltar que o uso de drogas continuará acontecendo, sejam elas legalizadas ou não. A questão quanto à legalização é: Deve-se, realmente, legalizar? O Brasil está preparado para a legalização?Esta é a solução? A população do Brasil não seria tal qual uma criança imatura para absorver a legalização do uso de drogas?

Quais seriam as conseqüências dessa legalização num país como o Brasil, onde boa parte da população é mal educada e desinformada? Ao legalizar as drogas, com o intuito de também reduzir a violência, não estaríamos somente mudando o curso do rio? Qual seria a reação dos traficantes, com a perda do seu objeto de comércio e manutenção do status quo? Ao deixarem de ganhar dinheiro com o tráfico, muito possivelmente passariam a seqüestrar mais, roubar mais e matar mais, e, assim procedendo agravaria a violência.

Com a legalização das drogas, outro negócio rentável (o que seria?), possivelmente, viria suprir a perda do que se ganha com a ilegalidade daquelas. É a questão sócio-econômica ditando as regras do mercado, decorrente da oferta e da demanda de ambições, prazeres e desejos instantâneos, bem como a preocupação com o sustento familiar, posto que quem trafica também tem família, e esta muitas vezes não tem culpa das escolhas de seus comandantes.

Temos consciência de que a discussão, na tentativa de se chegar a um consenso, é árdua, posto que a subjetividade é um componente muito forte em razão de que ela é construída de processos e formas de organização dentro de uma cultura que se constitui também em suas relações sociais e pode confundir-se com a própria historia da droga.

Mais: Quando falamos em cultura surge um complexo padrão de comportamentos, de crenças nas instituições, etc. Como saber que comportamentos surgirão após a legalização? Legalizar seria certeza de manutenção da ordem? Evitaria o abuso do uso? As doenças, decorrentes do uso de drogas, seriam mais facilmente tratadas? Minoraria a violência e a conseqüente redução de crimes? Interessa ao Estado legalizar as drogas?



Fontes: arquivoetc.blogspot.com
revistaepoca.globo.com


Então, qual a sua opinião. Você é a favor ou contra a legalização das Drogas? E porque? Deixe o seu comentário.

terça-feira, 23 de março de 2010

Pra começar ...

Por: Carolina Teixeira :)
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Pensei e repensei o que postar hoje aqui, afinal é a minha grande estreia! Mas sobre o que falar? Mulheres quando se juntam falam de tantas coisas, como novelas,revistas,beleza, compras, o babado da semana, quem ficou com quem, como é fulano de tal, entre outros mil assuntos. Mas, voltando o pensamente para a última vez em que me juntei com os meus amigos, o assunto foi: OS HOMENS E SEUS MEDOS .

Vou contar o que aconteceu.Numa bela sexta-feira, em meio a uma roda de bate-papo,uma amiga minha,no auge dos seus 25 anos falou algo que tinha lido numa revista um dia desses: “Homem que é homem é corajoso, não tem medo de demonstrar o que sente,não tem medo de dizer “Eu te amo”,não se faz de mulherzinha,não é covarde”.Na hora houve aquela confusão de opiniões,a mulherada concordando,os homens nos chamando de malucas e insensíveis.Mas agora,cá entre nós,o que vocês acham disso? Eu no papel de mulher concordo com ela (vejam bem,é a minha opinião, verei a de vocês depois [risos]),acho que o homem tem que chegar e falar logo o que está sentindo,e no caso de já ter um relacionamento,chegar na companheira e dizer na lata, se não estiver sentindo mais nada, se estiver afim de dar um ponto final na relação! Que medo é esse de “ferir o coração” da amada?Cadê a coragem em assumir os erros, os fracassos?Cadê?Cadê a ousadia em pensar em um futuro a dois?Onde está a sensibilidade de chorar ao escutar uma música e sentir saudades da pessoa que se ama?Onde estão os sentimentos?Cadê o coração?Virou pedra?Não estou julgando ninguém,sei que existem muitos homens por aí,que são uns verdadeiros príncipes encantados,que choram, que gritam aos quatro ventos o quanto ama uma pessoa,que fazem loucuras de amor,providenciam jantares românticos,um verdadeiro conto de fadas e blá blá blá,mas infelizmente esse tipo está em falta no mercado,as princesas de hoje em dia (nós) ainda não tivemos a chance de esbarrar com um desses na rua.Mas e esses que encontramos dando bandeira por aí, preferem continuar sendo sapos? Ei garotos,meninos,homens,somos mulheres,precisamos nos sentir amadas,desejadas, seguras.É muito bom saber que quando precisamos de um colo amigo,um ombro pra chorar, um cafuné,um carinho,você estarão lá para nos dar, isso faz um bem danado ao ego. Parem com esse papo de promessas,de dizer que irão nos ligar e nunca retornam a ligação, parem com essa coisa de querer curtir só uma noite,de achar que toda mulher é igual,que hoje em dia não ligamos pras palavrinhas mágicas: amor, respeito e felicidade, parem de ter medo de lidar com as próprias emoções. Ou você nos quer e vem, ou não quer e não vem, mas nos digam! Se exponham, nos explique o que passa nessa mente de vocês!Não nos deixem esperando,não nos façam de idiotas(lembrando que uma mulher com raiva é o pior inimigo que alguém pode ter ,cuidado!).Uma hora vocês vão querer alguém para compartilhar os melhores momentos juntos, nem que sejam os mais simples, mas vão querer.Então a partir de hoje, vamos rever os conceitos.Vamos sair pra nos divertir, vamos beijar, vamos azarar, mas sempre com aquela convicção que a linda princesa pode estar ao seu lado,pronta pra te dar o beijo do encanto,e num passe de mágica você pode vir a se tornar um lindo príncipe, e quem sabe viverão "felizes para sempre".

Então como diz a minha querida escritora Martha Medeiros: “Parem de acreditar que as coisas vão mudar por milagre.Se não mudaram até agora, então deixe as coisas como estão,
"MUDE VOCÊ!”